sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Escrever...

Escrever as linhas sobre a história do viver, é transcrever pensamentos em versos, momentos em letras, palavras, linhas e trovas.

Poetizar as coisas da vida é algo elevado, formoso e nobre.

Na poesia é permitido sonhar, visionar seus desejos, tornar mais próximos seus devaneios.

Escrever é perceber a existência expressa no toque da caneta ou lápis na textura do papel, é a conjuntura dos sonhos se tornando ao menos em palavras, reais!

Ao grafar, um poeta se revela, torna visíveis seus desejos, seus medos, mostra aquilo que num instante ou pra sempre é importante para si.

Nas linhas existe vírgula, mas não existe pausa, cada momento que na vida seria pausado é exposto como pensamento, sejam felizes e belos, ou tristeza traduzida em lamento.

Escrever é buscar uma auto-análise, é querer por precisar, é organizar-se, é se expressar, aliviar.

Nos versos de um texto, se pode rasurar, escrever errado não quer dizer que tudo se perdeu, só será necessário uma pequena correção, ao compor, tem-se tema livre, é permitido interpretar, ser um grande herói, ou ser simplesmente você, algo que às vezes é raro ocorrer no decorrer do viver.

Pode se pensar nas palavras, pode escrever as coisas trocadas, dar as coisas o tom que se quer. A escrita é um ponto de conforto, um mundo particular.

Quando a caneta perde o contado com a folha, pode ser por incerteza, mas quando lida a linha não será percebido, mas veras a beleza de uma doce ou desconsolada inspiração.

Escrever, compor, eternizar, expressar, consolar, gritar.

Escrever as linhas sobre a história do viver, é se dar forças para continuar vivendo!

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