sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poema da Vida...


Madrigal poema do viver, possui rasuras e máculas, momentos que marcaram e outros que tentaram ser apagados.

A revelação de um constante modo insano, a coerência não usada e desprezada de fatos que ignorei.

Como gostaria de ser um sábio menestrel nesse escrever dos fatos da vida.

Sempre de olhos atentos, para que ao menor demonstrar de tristeza, derramar o doce e as cores das flores no olhar.

Levar o coração feliz, observar as estrelas, ver o fim das coisas como o iniciar de algo novo.

As coisas mudam, e isso não é bom nem mal, é natural.

Fotografias ficaram velhas, o banho de mangueira em dia de sol agora é clichê.

Solitário trovador, escrevendo as linhas da poesia de sua existência.

Amante compositor, dedilhando a melodia, da trilha de sua jornada.

Melodramático som da flauta, guiando sentimentos a sua sentença.

A maestria do viver não é tão racional nem tão real no dia a dia.

Rasuras são feitas, erros acontecem, palavras são ditas antes de serem pesadas, ações acontecem sem serem medidas.

Mas até a mais bela das canções sofreu rasuras um dia.

Celebremos então as rasuras, aprendamos com as marcas.

Que sejamos aprendizes do viver, eternos alunos do tempo, escritores diários da história.

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