![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL9cFWJSNr6hm0yq0cxDHYY9sMNpFYmYfWiy7-rk0qPK-tNMaaO1XVwH5SL4h28Sl3i7HbXXJgUrO6zEdE-EaVUHTrze_4sIH1y566ljcy0WdJzUwTau61w_J1o7BNVutuEDyF2NYE5Ig/s1600/ontem+hoje+amanha.jpg)
Talvez depois dali, quando a
tempestade tiver passado, possa se ver o azul de um imenso mar a saudar toda a
verdade de um céu azul não ponteado de nuvens.
Dai quem sabe, possa escrever um
novo poema sobre cores, uma nova verdade sobre dores e amores.
Amanhã, quem sabe, hoje!
Por enquanto,
que deixe a chuva cair sem medo, sobre meu rosto pra lavar o desgosto.
E
vai, continue sempre o tempo, que seja breve e eterno, que seja completo e que
complete, trazendo fim ao que acabou e dando novo tom ao que se iniciou, contrastando
a contradição do ser firme e ser leve.
E
chega um dia que algo nos tira desse temporal.
Fitado
por algo natural, me vejo e sinto no teu olhar, que de forma me acalma a
continuar.
E
sempre, logo ali, depois do ontem o nascer do sol trará uma nova imensidão de
vida para que no vento se possa voar.