sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um ensaio sobre o tempo....

Tempo... Como é difícil explica-lo, entende-lo e defini-lo...

Às vezes, o tempo simplesmente passa, quando deveria ser usado ao maximo.

E às vezes se vive intensamente, quando deveria deixá-lo.

Para alguns o tempo é uma linha reta e aparentemente tranqüila, porem, para outros um turbilhão que mais parece um espiral.

O tempo é assim, incompreensível, enquanto para alguns é doce, para outros bem amargo.

Ele tem esse poder e mistério, envolve a todos, querendo ou não.

Sabe aquele sentimento que ninguém define o que é. É semelhante ao tempo.

Tudo o que se pensa, tudo que se faz, tudo que acontece, acontece dentro do tempo.

Quando algo machuca, queremos acelerá-lo, e quando é muito bom, desejamos para-lo.

Surpreendente tempo! Enquanto passa, leva consigo idéias, desejos, suspiros, abraços que no passado marcaram, pessoas que um dia contaram sobre seu tempo, junto contigo.

Mas também leva a dor, aquele aperto no coração. Aquela lagrima que teimou em cair, o tempo seca. Aquilo que não te faz bem, uma hora passa.

Nisso o tempo fala bastante sobre si. Pode ser amigo ou inimigo, a cura ou o agravante.

E bom ou ruim, ele está ai, passando, transformando histórias, tornando momentos em algo inesquecível, aquilo que queremos guardar pra sempre. Aquele pedacinho de tempo que nos fez tão bem.

A vida é assim, engraçada! Passa-se dentro de algo, que de forma completa não consigo defini-lo, mas preciso vivê-lo.

Minhas lembranças são feitas por fragmentos desse tempo, o que serei depende das posições que tomarei agora, e quem sou hoje, é um resumo melhorado e selecionado do que passou.

Dias, segundos, estações, horas, anos, momentos, pensamentos, ações.

Essas coisas, meio que delineiam o tempo, mas o principal é o como você o aproveita, sábio ou tolamente.

Se você é figurante ou autor de seu próprio tempo.


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