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Madrigal poema do viver, possui rasuras e máculas, momentos que marcaram e outros que tentaram ser apagados.
A revelação de um constante modo insano, a coerência não usada e desprezada de fatos que ignorei.
Como gostaria de ser um sábio menestrel nesse escrever dos fatos da vida.
Sempre de olhos atentos, para que ao menor demonstrar de tristeza, derramar o doce e as cores das flores no olhar.
Levar o coração feliz, observar as estrelas, ver o fim das coisas como o iniciar de algo novo.
As coisas mudam, e isso não é bom nem mal, é natural.
Fotografias ficaram velhas, o banho de mangueira em dia de sol agora é clichê.
Solitário trovador, escrevendo as linhas da poesia de sua existência.
Amante compositor, dedilhando a melodia, da trilha de sua jornada.
Melodramático som da flauta, guiando sentimentos a sua sentença.
A maestria do viver não é tão racional nem tão real no dia a dia.
Rasuras são feitas, erros acontecem, palavras são ditas antes de serem pesadas, ações acontecem sem serem medidas.
Mas até a mais bela das canções sofreu rasuras um dia.
Celebremos então as rasuras, aprendamos com as marcas.
Que sejamos aprendizes do viver, eternos alunos do tempo, escritores diários da história.